Izalci: educação caminha junto com ciência e tecnologia
Senador defende mais recursos para a educação
Permanente defensor da educação, o senador Izalci Lucas (PSDB/DF) foi à tribuna, nesta sexta-feira (22), para defender a destinação de mais recursos para o setor e para a ciência e tecnologia. Ele destacou a situação dos bolsistas de pós-graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que não recebem reajuste há seis anos.
Izalci informou que esteve com o secretário executivo do ministério da Educação, Luiz Antônio Tozi, nesta quinta-feira (21), para tratar do assunto, junto com a Presidente da Associação nacional de Pós-graduandos, Flavia Calé. e o presidente da Capes, Anderson Correia.
Segundo informou o senador, a bolsa para os pesquisadores no mestrado é de R$1,5 mil e para os de doutorado de R$2,2 mil.
“Esse é um valor ínfimo! E olhem que esses bolsistas não podem trabalhar. Essa é a fonte de renda deles, porque eles têm de ter dedicação exclusiva. Então, como este País pode ir para frente se não valoriza a educação, os pesquisadores? ”, questionou.
Izalci afirmou que o Brasil ocupa a 13ª posição na produção de artigos científicos, mas ressaltou que esse trabalho não é aplicado em ações de geração de emprego e renda.
“Quando se paga uma bolsa de 1.500 reais que não gera contribuição previdenciária, nem outro benefício para os pesquisadores, não há como incentivar os jovens a irem para a pesquisa e o ensino”, lamentou o senador.
O senador afirmou ainda que pretende conversar sobre o assunto com o Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez , na próxima terça-feira.
“Vamos discutir isso aqui na Comissão de Educação. Temos algumas sugestões de fontes possíveis que podem ser debatidas. Temos que priorizar isso”, disse.
Valorização da educação
Izalci também falou sobre a necessidade de valorização do magistério, lembrando que, na década de 70, o salário de um professor era próximo ao que era pago a um juiz do trabalho.
Ele reafirmou a importância da execução do Plano Nacional de Educação para corrigir os prejuízos sofridos pela classe.
Do lado dos estudantes, Izalci mencionou ações para incentivar o estudo. Por exemplo, o programa Bolsa Universitária, criada por ele enquanto Secretário de Ciência e tecnologia do DF . O projeto ajudou cerca de 10 mil alunos a concluírem o curso superior nas instituições particulares.
“A educação não pode esperar. Educação, ciência e tecnologia não são feitas com discurso, mas com recursos, com ações, e é prioridade absoluta”, concluiu o senador.
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