Ceilândia cobra saúde de qualidade

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O maior problema que Ceilândia enfrenta hoje é a carência na saúde pública

A saúde pública foi o tema predominante em todas as reuniões, nas quais se pronunciaram dezenas de lideranças. A Presidente da Associação dos Idosos, Michelle Valério, se referiu ao caos no atendimento da saúde pública, inclusive com o desrespeito aos idosos que muitas vezes não têm prioridade nos atendimentos e a falta de tratamento e cirurgias oncológicas. Em outro debate, o enfermeiro Paulo Porfírio fez duras críticas  aos problemas dos atendimentos pela falta de profissionais e equipamentos nas unidades básicas de saúde da cidade Já a líder Dona Dila, revelou as dificuldades das entidades assistenciais pela falta de apoio do Governo.

“Na saúde a situação é gravíssima, a ponto das pessoas pedirem minha intervenção junto a secretaria porque não tem cirurgias de câncer  e marcadas, acarretando na ortopedia, não são marcadas consultas.o que acarreta sofrimento e dor principalmente às pessoas idosas”, avaliou Izalci.

A saúde foi o tema dominante nas  conversas e debates com a sociedade aconteceram na FEHSOLNA – Federação da Habitação do Sol Nascente. O encontro reuniu mais de 50 mulheres empreendedoras e líderes de entidades, presidida por Dona Dila. Este também foi o tema na Associação dos Idosos de Ceilândia, com mais de 30 residentes, presidida por Michelle Valério e, no espaço cultural da Escola de Samba Águia Imperial presidida pelo carnavalesco Professor Pará que reuniu integrantes dos Conselhos Comunitários, profissionais de segurança, da saúde e professores.

A qualidade do Ensino Público, pela falta de equipamentos nas escolas, incentivo aos professores e ausência dos Conselhos Tutelares nas relações das famílias com as escolas, foram pontos comuns nas reuniões com as entidades. A professora Cristina Maria da Silva fez duras críticas à falta de atenção para a melhoria do ensino na rede pública, principalmente no ensino técnico e nas escolas de tempo integral, pelo descaso do Poder Público. Para Izalci:

“Os jovens precisam de motivação e oportunidades que os cursos profissionalizantes podem dar e a própria atividade no turno integral ou contra turno também oferece.”

Meio Ambiente

A questão ambiental também mereceu a atenção do Senador, que esteve no Rio Melchior, que banha a cidade, completamente poluído e sem nenhuma providência de parte do governo para recuperá-lo. Foi recebido por lideranças e pelo ambientalista Alzirene Cunha que demonstraram a ele a situação do rio e as ocupações ilegais de suas margens. Segundo os ambientalistas, a maior responsabilidade pela poluição do rio é do SLU e da CAESB, com dejetos e sem nenhuma ação de recuperação das águas e das margens do rio.

 

Área Cultural

Izalci esteve em reuniões com lideranças culturais da cidade. Dos diretores da ASFORRO, entidade que congrega sanfoneir

os e músicos, ouviu pedidos de apoio à categoria e queixas da falta de atenção do Poder Público pela falta de promoções culturais que incentivem e dêem ocupação aos forrozeiros. Na sede do Movimento Cultural, na praça da Administração, foi recepcionado por mais de 30 ativistas, ativistas culturais, integrantes de quadrilhas juninas e artistas, liderados pelos dirigentes Robson Vilela e Alexandre Silva. Todos os pronunciamentos foram referentes a pedidos de apoio às atividades culturais da cidade – de forte tradição nordestina – mas que não conta com ajuda do governo. O Senador elogiou os diversos grupos e prometeu ajudá-los. “A cultura tem tudo a ver com a educação e devem andar juntas e ter o devido apoio do Poder Público. É absurdo que o governo não tenha sensibilidade para a área cultural daqui, de tradição nordestina, em função dos habitantes da cidade, e que atrai tantos visitantes de fora,” comentou o Senador.

 

Atenção à ADE

Em reunião com diversos empresários na ADE de Ceilândia – gráfica Santa Clara, Izalci ouviu queixas e apelos para a urgência do histórico problema da regularização dos lotes das empresas. Segundo o rados pelos dirigentesregularização fundiária é altamente prejudicial e absurda por que se arrastar há muitos anos, sem que o governo resolva o problema, o que inibe investimentos e causa prejuízos pela falta de documentação legal que já promoveu fechamentos de empresas.

 

Feira dos Produtores

Em visita à FEPRACE – Feira do Produtor de Ceilândia, o Senador Izalci ouviu do presidente Vilson José de Oliveira, queixas e pedido de ajuda para a regularização da área de 150 mil metros quadrados ocupada de 1998, que até hoje não tem segurança jurídica, o que impede muitos investimentos de melhorias. Problema que ocorre também com as chácaras dos produtores, ainda sem regularização fundiária. A feira tem 500 box ocupados por comerciantes/intermediários e produtores de comercialização direta em atividade, e comercializa no varejo e no atacado em média uma toneladas de produtos diariamente, com movimento financeiro mensal em torno R$ 45 milhões. Vilson revelou que está pronto um projeto de ampliação para mais 100 box que serão destinados a produtores da agricultura familiar. O Senador tomou conhecimento e elogiou muito o programa da Associação dos Feirantes, chamado “Desperdício Zero”, administrado pela diretora Joana Guedes, que recolhe os produtos de fim de feira a um depósito próprio, para que sejam doados à entidades assistenciais cadastradas.

 

Comerciantes

Já na noite do sábado, encerrando sua visita, o Senador reuniu-se com comerciantes de empresas localizadas na área central da cidade – avenida Hélio Prates – liderados pelo empresário atacadista Marivaldo Santana. A pauta principal   bem atual e pontual; as obras que o GDF realiza nas QNM 17 E QNN 18, de ampliação e remodelação de calçadas e estacionamentos, incluindo futuras ciclovias e o corredor do BRT.

O empresariado se queixa de não ter sido consultado a respeito. Agora, depois de 3 meses, a obra vem causando transtornos aos empresários por conta da poeira e do impedimento dos acessos às lojas. E, relataram ainda que apesar da morosidade do serviço, já deram início ao quebra quebra nas quadras QNM 01 e QNN 02. Por isso, estão alarmados pela falta de bom senso; eis que as chuvas estão começando e a situação das lojas ficará ainda mais complicada.

Os empresários pedem bom senso do governo, para concluir, pelo menos, a etapa em andamento, já  que as chuvas começaram. Eles ainda relataram ao Senador que, por conta disso, são vários os empresários que “trabalham no vermelho” e sem perspectivas de faturamento nos meses de final de ano. E pediram socorro ao Senador para apelar ao bom senso do GDF para atendê-los. Ainda antes da reunião com os comerciantes. Izalci fez uma visita ao 8º BPM de Ceilândia.

Estas foram as constatações do senador Izalci Lucas na visita que fez à Ceilândia no sábado (01/10) na programação do Projeto “Pelo DF”, organizada pelo PSDB e que percorre as cidades, ouvindo as pessoas, lideranças locais, membros dos conselhos comunitários, entidades assistenciais e empresários.

“Aqui está bem claro que o governo é ausente e não se preocupa com as pessoas”, observou o Senador.

 

Fotos: William Sant’Ana

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