Fiscais da Vigilância Sanitária do DF expõem mazelas da categoria

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Responsáveis por fiscalizar a maioria das atividades comerciais do Distrito Federal, os auditores de atividades urbanas – especialidade vigilância sanitária – estão tendo dificuldades para prestar um serviço com qualidade a população. Nesta sexta (03), representantes da categoria participaram do Café Virtual com o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) para expor a atual situação dos fiscais.

Sem a realização de concurso público para a carreira desde 1993, segundo os fiscais, a categoria hoje conta com apenas 120 servidores para atender a demanda de todo o DF. Os representantes informaram ao parlamentar que a cada ano a quantidade de auditores na ativa está diminuindo devido aos pedidos de aposentadoria dos colegas. “Não queremos que a nossa categoria morra”, disse um dos participantes do encontro.

Papel, caneta e prancheta

Além do déficit na área de recursos humanos, os auditores manifestaram que a vigilância sanitária precisa melhorar a sua forma de atendimento às demandas com o uso da tecnologia. O atual modelo ainda utiliza o arcaico papel, caneta e prancheta, o que dificulta a operacionalização das atividades de fiscalização dos mais diversos segmentos que são de competência dos auditores. Outro ponto debatido foi que o dinheiro arrecadado por meio da aplicação de multas e taxas, não podem ser investidos em melhorias tanto na parte de infraestrutura administrativa quanto na promoção de ações educativas.

Modernização do sistema

O senador Izalci Lucas ressaltou que a categoria exerce um papel importante para a população do Distrito Federal. Para ele, já passou da hora de modernizar o sistema de trabalho dos auditores.

“Nós estamos muito atrasados em relação a outras cidades. Precisamos melhorar as condições de trabalhos de vocês e aumentar o quadro de pessoal para que a vigilância possa atuar de maneira adequada e preste um bom serviço à população. Contem comigo para estar ajudando vocês nisso”, afirmou Izalci.

Ao final, o senador se comprometeu em levar as demandas dos auditores da vigilância sanitária para apresentar ao GDF.

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