“Temos os melhores pesquisadores, o que falta é apoio e recurso”, diz Izalci em live da Conacate

 em Capa, Notícias, Últimas

Evento promovido pela entidade debateu a realidade do financiamento da pesquisa pública e produção de insumos em saúde no Brasil

No decorrer desta semana, a Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado (Conacate) vem realizando uma série de debates, o Brasil Unido pela Saúde: lições do combate à Covid-19, com parlamentares e especialistas da área da saúde. Nesta terça-feira (16), o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) participou do debate sobre o financiamento da pesquisa pública e produção de insumos em saúde no país.

Em sua fala inicial, Izalci destacou que o Congresso Nacional deve derrubar amanhã (17) o veto do presidente Jair Bolsonaro ao PLC 135/2020, de autoria do senador, que proíbe o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT.

“Amanhã a votação dessa matéria será um dia histórico para a ciência, tecnologia e inovação. Já há um acordo de líderes para derrubar o veto nº 1, que é a essência desse projeto que é impedir o contingenciamento dos recursos do FNDCT”, ressaltou o senador.

Izalci lembrou que o Brasil sofre com a falta de investimentos o que acarreta em perda dos nossos pesquisadores para o exterior. “Temos os melhores pesquisadores, o que falta é apoio e recurso. Estamos perdendo os nossos pesquisadores para os outros países. É lamentável ver esses pesquisadores chegar aqui e ficar desempregado. O Estado tem que ter um olhar diferenciado para eles”, observou o parlamentar.

“O Brasil gasta pouco e gasta mal”, ponderou o senador.

O coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Presidência da Fundação Oswaldo Cruz, Dr. Carlos Gadelha, reiterou a fala do senador Izalci e complementou que “sem ciência e tecnologia não tem saúde pública”. Gadelha mencionou que a ciência, tecnologia e inovação está presente no dia a dia do brasileiro. “Nós temos que nos valorizar”, enfatizou.

Já a pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB), Indyara Morais, reforçou o sentimento expresso pelo senador. “Eu tive uma pesquisa rejeitada pelo CNPq e essa mesma pesquisa foi aceita pelo governo dos EUA”, revelou. Ela fez questão de mencionar o que aprendeu com a experiência. “A pesquisa nos outros países é levada a sério”, frisou Indyara.

Assista a íntegra do debate no link abaixo:

Postagens Recomendadas

Comece a digitar e pressione Enter para pesquisar