Com ministro da C&T, Izalci analisa soluções para compensar o corte nos recursos destinados à produção da vacina “100% brasileira” contra a Covid-19

postado 28 de abril de 2021

em Capa, Ciência e Tecnologia, Investimentos, Projetos, Saúde, Tecnologia

Segundo avaliou o senador, a redução de verbas para o setor prejudica as pesquisas em andamento e dificulta a manutenção do quadro funcional dos institutos de pesquisa tão importantes nesse momento

O corte de R$ 200 milhões nos recursos que seriam usados no desenvolvimento da vacina“100% nacional” contra a covid-19, cujo projeto foi divulgado pelo ministério da Ciência e Tecnologia, foi assunto da reunião entre o senador Izalci Lucas (PSDB/DF) e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, nesta quarta-feira(28). Segundo Izalci, o Orçamento da União 2021 destinou R$ 20 bilhões para a compra de vacinas e direcionou R$ 200 milhões para produção da vacina brasileira, mas os recursos para esse imunizante, que está sendo desenvolvido por cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), acabaram vetados pelo presidente Jair Bolsonaro.

“O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vai precisar de $400 milhões para ter autonomia na produção dessa vacina e agora surge essa dificuldade toda. Conversei com o ministro e vamos trabalhar no Congresso para resolver essa questão”, informou.

Faltam pesquisadores.

Outro assunto discutido por Izalci Lucas com o ministro Marcos Pontes, sua equipe e representantes dos institutos de pesquisa de todo o país foi a situação dessas instituições, que sofrem com a falta de pessoal.

“Eles estão trabalhando com metade dos pesquisadores necessários, sendo que o número ainda pode cair em razão dos inúmeros pedidos de aposentadoria em curso. O Brasil precisa investir em pesquisadores, o trabalho deles não pode ter interrupção, então tem que haver uma transição para dar continuidade”, explicou o senador.

Cidades Inteligentes

O senador também conversou com o ministro sobre um projeto para tornar as cidades inteligentes, o Repensar o DF pós-Covid. A ideia é construir políticas públicas específicas e contínuas para estados e municípios, tomando como referência o Distrito Federal.

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