Comissão apresenta plano de trabalho para avaliação do Projeto CDR
O objetivo é contribuir para o aprimoramento dos trabalhos e fomentar a geração de emprego e renda nas diversas regiões do país.
Foi apresentado na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado, nesta quarta-feira (17), o plano de trabalho para avaliação da política dos Centros de Desenvolvimento Regional que é desenvolvido pelo Ministério da Educação. O projeto dos CDRs promove a articulação entre as Instituições de Educação Superior (IES) e de Ciência e Tecnologia (ICT) com o setor produtivo e a sociedade visando promover o desenvolvimento econômico e sustentável.
O presidente da comissão, senador Izalci Lucas (PSDB) leu o plano de trabalho e ressaltou que a avaliação a ser realizada pelo colegiado tem como objetivo contribuir para o aprimoramento do programa. Segundo ele, o Projeto CDR é um importante instrumento para estabelecer vínculos entre o meio acadêmico, setor produtivo e órgãos governamentais.
“Temos que aproveitar o conhecimento científico produzido no país e utilizá-lo em benefício do setor produtivo. Essa união vai impulsionar o desenvolvimento das regiões e contribuir para a geração de emprego e renda”, enfatizou o senador.
De acordo com o plano de trabalho, a comissão irá requerer informações sobre o projeto aos órgãos governamentais, fazer um levantamento e análise da legislação e da regulamentação do tema, além de realizar audiências públicas com representantes do poder público, das IES e ICTs, e setor produtivo para avaliar o funcionamento dos Centros de Desenvolvimento Regional ao longo de 2019.
Atualmente existem projetos piloto no Sudoeste Paulista; na região de Campanha, no Rio Grande do Sul; em Campina Grande, na Paraíba; no Distrito Federal e seu entorno; e no Triângulo Mineiro. A iniciativa nasceu em 2017 a partir de uma parceria do Ministério da Educação com o Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados.
Cada centro recebeu do MEC uma verba inicial de 150 mil reais para se estruturar e montar uma agenda de trabalho e uma carteira de projetos. A meta é replicar as experiências bem-sucedidas aos mais de 1.300 campi no país. Segundo Izalci, a intenção da comissão é avaliar a viabilidade de implantar esses centros em todo o país.
“Esse trabalho que vamos realizar pela comissão é para compreender melhor o Projeto CDR e dar a nossa contribuição para que esse programa se estenda para todo o Brasil”, pontuou Izalci Lucas.
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Com informações da Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado