Izalci participa de debate sobre renegociação de dívidas tributárias das micro e pequenas empresas

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Live promovida pelo Sebrae contou com a participação de representantes da Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

Já não é de hoje que o micro e pequeno empresário brasileiro reclama da alta carga tributária do País. Aliás, nesse quesito, os números apontam que estamos entre os primeiros do mundo. Na manhã desta quinta-feira (08), o Sebrae promoveu uma live para debater a renegociação de dívidas tributárias das empresas desse porte. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice-presidente da Frente Parlamentar em Apoio a Micro e Pequena Empresa, foi um dos expositores do evento.

Para o parlamentar, que atuou como contador e professor antes de entrar para a vida pública, o micro e pequeno empresário não pode continuar pagando uma carga tributária tão pesada, que compromete o desempenho dos negócios . Izalci citou o caso das empresas que optaram pelo lucro presumido no início do ano, quando ainda não havia a pandemia, que agora querem mudar de regime fiscal, coisa que a legislação atual nao permite, e estão caminhando para fechar o ano no vermelho.

“Eu sempre digo, quando tenho oportunidade, que todo auditor, todo deputado, que tem o poder da caneta, deveria passar pelo menos um ano como empresário para saber o que é pagar o salário no quinto dia útil, arcar com a carga tributária que pagamos, sabendo que não teremos retorno nenhum”, avaliou o senador aos representantes da Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Izalci destacou ainda que “quem sustenta o país são os empresários. São eles que geram empregos. Lamentavelmente, por falta de conhecimento sobre empreendedorismo, as pessoas acham que o lucro é um crime, que o empresário é um sonegador e que só quer ganhar dinheiro. Na prática, é ele que coloca em risco as economias que tem”.

ATUAÇÃO DOS CONTADORES

O senador Izalci Lucas fez questão de ressaltar a importância dos contadores pelo trabalho que realizam para que as empresas façam a prestação de contas de forma correta e idônea junto ao Fisco. O senador mencionou que nos outros países a profissão é reconhecida e valorizada.

“Os contadores informam tudo para o governo. A Receita precisa prestigiar e considerar um pouco mais os contadores. Nós enviamos todas as informações, tudo detalhado e vocês apenas apertam um botão e recebem todos os dados. Eu não sei nem porque ainda existe a nota fiscal em papel. Nós trabalhamos demais para vocês e não somos reconhecidos”, afirmou o senador em defesa da categoria profissional da qual faz parte. “Eu sou contador e hoje estou como senador”, lembrou Izalci.

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