Senado comemora os 70 anos do CNPq

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Sessão especial remota foi realizada por iniciativa do senador Izalci Lucas (PSDB-DF)

Criado em 1951 com o nome de Conselho Nacional de Pesquisas, o atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é hoje uma instituição de fomento à pesquisa com reconhecimento e prestígio internacional. Nesta sexta-feira (7), o Senado Federal realizou uma sessão especial remota para celebrar os 70 anos do órgão. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), autor da iniciativa, presidiu a cerimônia de comemoração.

Em seu discurso de abertura da sessão, o senador Izalci, que é presidente da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, fez questão de alertar que o Brasil precisa dar mais atenção para o setor e que ele seja considerado como prioridade por aqueles que governam o País.

“O CNPq foi criado para que os nossos pesquisadores e cientistas tivessem o apoio e o reconhecimento das suas pesquisas, descobertas e inovações em todas as áreas do conhecimento. Por isso, estamos aqui. Por isso, não vamos parar enquanto essa área que engloba a pesquisa, a ciência, a tecnologia e a inovação de nosso País não for prioridade”, declarou.

Izalci Lucas lembrou do trabalho que vem realizando na Frente Parlamentar em prol de melhorias para a ciência, tecnologia e inovação do Brasil.

“Durante oito anos à frente da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Inovação e Pesquisa, fizemos dezenas de reuniões e conseguimos alguns avanços, como, por exemplo, colocar a tecnologia e a inovação na Constituição Federal. Por incrível que pareça, não estavam lá, e as leis não poderiam ser feitas nesse sentido”, explicou o senador.

O parlamentar citou que hoje o Brasil paga o preço por não ter avançado mais na atualização das leis para essas áreas. “Fizemos isso, em primeiro lugar. Depois, aprovamos o marco regulatório, que já foi um avanço, mas com vetos. Isso nos travou em algumas soluções, o que, hoje, nos coloca em atraso”, lamentou Izalci Lucas.

IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA

Presente no evento virtual, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, reforçou a fala do senador Izalci durante o seu discurso. “Nós estamos durante uma pandemia, e isso, com todos os impactos ruins, também demonstra algumas coisas extremamente importantes. Primeiro, a necessidade da ciência, a importância da ciência para que nós Planeta, nós humanidade possamos sobreviver agora e nos prepararmos bem para as próximas que vão acontecer. A ciência é essencial. Sem ciência, a gente não consegue, simplesmente, se recuperar e, muito menos, sair dessa situação”, afirmou o ministro.

“O BRASIL PRECISA DO CNPq”

Responsável por comandar o CNPq nos dias de hoje, o presidente Evaldo Vilela destacou que “o Brasil precisa do CNPq, porque o CNPq é a casa do pesquisador, o CNPq é quem abriga a pesquisa básica, a pesquisa básica que não é mais nada do que conhecimento novo, novos conhecimentos, que é a base de toda a economia. Nós não conseguimos desenvolver um país sem conhecimento”.

A sessão especial contou ainda com a participação do ex-presidente do CNPq, Gláucius Oliva, da presidente honorária da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC e Vice-Presidente da Academia Brasileira de Ciências – ABC , Helena Nader, da diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria – CNI, Gianna Sagazio, do pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e da Fundação Instituto Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, Ricardo Gazzinelli, do pesquisador do Instituto de Matemática Pura e Aplicada – IMPA e ganhador da Medalha Fields, Artur Ávila, e da presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos, Flávia Calé.

Foto: Divulgação/Agência Senado

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