Izalci destaca preocupação com a sobrevivência de pequenas e microempresas após a crise da pandemia

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O senador analisou que essas empresas continuam tendo dificuldades para se recuperar, muito em função dos altos juros e das inúmeras exigências dos bancos para conceder empréstimos

A avaliação foi feita pelo senador Izalci Lucas (PSDB/DF), em plenário, nesta quinta-feira (4), durante a votação da Medida Provisória (MP) que cria o Programa de Estímulo ao Crédito (PEC) destinado a microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas e produtores rurais com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões. A medida é um reforço aos programas de crédito ao microempreendedor e vai oferecer juros um pouco menores dos que os praticados no mercado.  Para o senador, mesmo com os incentivos financeiros disponibilizados pelo governo nos dois últimos anos, as empresas continuam tendo dificuldade de acesso ao crédito oferecido pelo governo para o setor. Izalci afirmou que é preocupante ver as rigorosas exigências impostas pelos bancos às empresas que ainda estão tentando se recuperar das perdas sofridas durante a pandemia e não conseguem cumprir todos os pagamentos e compromissos.

“O que me impressiona é que as instituições financeiras exigem garantias de tal monta que inviabilizam qualquer coisa. São mecanismos para ampliar mais a dívida sem definição. Eu não sei se essas empresas conseguirão sobreviver com esse tipo de financiamento porque as taxas são elevadíssimas, o que me preocupa muito. Então, isso aqui é um chamamento de quem não quebrou ainda para quebrar, porque não há nenhuma atividade no Brasil hoje que consegue realmente pagar os juros, as taxas que existem, as garantias que exigem”, avaliou o senador ao registrar que é preciso encontrar outras soluções para garantir a sobrevivência das pequenas e microempresas.

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