Izalci visita o comando da Polícia Militar e sai em defesa do Fundo Constitucional do DF

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Após a crise instalada com as manifestações do último domingo (08/01), o senador Izalci Lucas (PSDB/DF) esteve nesta quarta-feira (11/01) no Comando da Polícia Militar do Distrito Federal, para conversar com seus representantes. Na ocasião, o senador afirmou que repudia qualquer tipo de vandalismo, mas reforçou que a responsabilidade pelo ocorrido não pode cair exclusivamente sobre a instituição.
“Precisamos mostrar a importância da Polícia Militar do DF neste momento tão delicado que estamos vivendo, não podemos sacrificar uma instituição tão séria e competente, e nem esquecer de todo o trabalho que realizam”, disse.
Ao reafirmar seu voto favorável à intervenção federal na segurança pública da capital, Izalci revelou que vê a situação com muita tristeza, principalmente por ser representante da cidade no Senado Federal, mas lembrou que o próprio governador Ibaneis Rocha reconheceu publicamente a falha e é preciso apurar os fatos de forma responsável.
“São muitos acontecimentos que precisam ser esclarecidos e todos os envolvidos precisam ter o direito de defesa garantido. Por isso assinei, e já garantimos as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI sobre os atos de depredação das sedes dos Três Poderes e seus desdobramentos”, disse.
Izalci afirmou ainda que está trabalhando para que a intervenção tenha seu prazo reduzido evitando que ocorram mais interferências, já que a situação só prejudica o DF e sua população.
“Penso que tudo isso vai trazer um prejuízo muito grande para a nossa cidade, como já tem ocorrido. A intervenção traz muita insegurança, desconfiança na gestão, compromete o desenvolvimento, mas a situação é muito séria e precisa ser apurada”, declarou.
Fundo Constitucional
Izalci também falou sobre as ameaças ao Fundo Constitucional do DF, já que os últimos acontecimentos aumentaram a pressão que todos os anos ocorre para a sua redução.
O Fundo Constitucional do DF, previsto na Constituição de 1988 e regulamentado em 2002, custeia toda a segurança pública da capital do país e parte da saúde e educação, por meio de recursos da União.
“Não podemos brincar com esse assunto, um dos objetivos do recurso é justamente cuidar da segurança. Precisamos assumir claramente a defesa da nossa cidade, do Fundo Constitucional, e principalmente a autonomia política da capital do Brasil. Não podemos pagar o preço do erro ou incompetência de alguns e comprometer toda uma luta de anos pela autonomia”, argumentou.
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