A fome e o país que alimenta o mundo

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O Brasil é o campeão em números e em eficiência na alimentação de todo o planeta, mas ainda temos pessoas que morrem de fome em cada canto desse país. Nesta sexta-feira (11), para tratar desse tema e trazer a verdade sobre a nossa maior riqueza, o presidente da Comissão Senado do Futuro, senador Izalci Lucas, trouxe alguns dos maiores especialistas sobre o tema.

O ex-ministro, fundador da Embrapa, indicado ao Prêmio Nobel da Paz, Allysson Paulinelli, que deu início, na década de 70, ao esforço nacional que nos tornou um dos mais importantes países na alimentação e sustentabilidade do mundo. E, o diretor da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, que falou sobre estratégias e necessidades de investimento no país que hoje detém a maior riqueza ecológica do mundo.

O ex-ministro sustentou que a tecnologia hoje à disposição da agropecuária atende a demanda de produção sem que fosse necessário desmatar um hectare a mais. Defendeu que o Brasil, e seus imensos grande recursos naturais, precisam promover mudanças, como a de romper com a atual dependência de produtos químicos.

“É necessária uma política pública adequada que dê acesso aos recursos ao pequeno, médio e grande produtor. Há 4,5 milhões de propriedades que não conseguem usar as tecnologias que criamos”, disse Paulinelli.

Ele apresentou uma lista de necessidades e iniciativas que o Brasil deveria fomentar, como uma maior diversificação na produção de alimentos, ampliar o apoio a pequenos agricultores e maiores investimentos em pesquisa. Citou ainda a necessidade de menores entraves à aprovação de biodenfensivos e a redução do desmatamento.

 

 

 

Foto: Gerdan Wesley

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