IZALCI: O DF PRECISA DE CERCA DE 600 EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Esta posição do senador foi defendida, neste sábado (21/8), após visitas e reuniões em Sobradinho I, Sobradinho II e Fercal
O atendimento da população pela saúde pública foi o principal tema tratado pelos moradores da região que reuniram-se com o senador Izalci Lucas no sábado. Hoje, o GDF tem apenas 175 equipes atuando nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Na visita à Paróquia São Mateus, o padre Moacir relatou as dificuldades da população ir até a UPA da região devido a falta de recursos para o transporte. O religioso afirmou que esta era a dificuldade para alimentação das pessoas mais carentes, pois elas têm dificuldade para se dirigir ao Restaurante Comunitário da região e citou a situação do local de maior pobreza daquela região, a Vila Rabello.
“Para atender as necessidades da população, o Distrito Federal deveria investir em saúde preventiva. Nós precisaríamos ter, pelo menos, umas 600 equipes de Saúde da Família funcionando. Mas o GDF não consegue formar estas equipes e, por isso, o Ministério da Saúde não aumenta os repasses para cuidar da população”, afirmou o senador.
O tema saúde voltou a ser tratado durante reunião no Salão da Capela São Bento, onde Ilailson Teles reclamou da qualidade do atendimento de pessoas com doenças raras pela Rede Sarah. Mas alertou que o drama maior seria o fechamento da Ala de Oncologia (que trata destas doenças) do Hospital Sarah Kubitscheck e, por isso, foi marcado um protesto no Sarah no dia 25.
O senador defendeu a aprovação de uma Emenda Constitucional determinando que estudantes de Medicina e Engenharia, das Universidades Públicas, deveriam prestar serviços à população carente após se formarem. Argumentou que a sociedade paga a conta, e no dia seguinte eles montam seus consultórios e escritórios, e não há retorno para a população. Após ouvir tantas queixas e protestos sobre a falta de atendimento à saúde, o senador foi taxativo:
“Aqui no DF as pessoas estão abandonadas. Governos existem para atender os mais carentes. Mas o GDF dá apoio a quem não precisa. Não dá mais para admitir governantes de improviso, que não conhecem a cidade”.
Os moradores da região também reivindicam a regularização de suas propriedades e políticas pela criação de empregos no Distrito Federal. Durante seus encontros, a comunidade pediu o retorno do DF DIGITAL, programa implantado pelo senador quando Secretário de Ciência e Tecnologia do DF. E também relatou que a cidade precisa de empregos. Izalci explicou que esta é sua intenção ao criar a Frente InvestBrasil, que vai em busca de investimentos estrangeiros para o Distrito Federal. E que, também, foi com este objetivo que dedicou sua vida pública a desenvolver projetos para que os jovens da cidade fossem formados e treinados em informática.
A regularização das propriedades foi tratada em duas reuniões de forma prioritária, na Vila Rabello, e na região do Lago Oeste. Nildo, presidente da ONG Mãos Dadas com o Social, protestou dizendo que o governador já regularizou duas invasões e que a Vila Rabello não. Após ouvi-los, o senador afirmou: “Temos que regularizar tudo”. Na reunião na sede da Associação de proprietários do Lago Oeste, o senador acertou a convocação de uma audiência pública com o ICMBio, o IBRAM, a TERRACAP, o SPU e o Ministério Público para solucionar o problema de propriedade na região.