Izalci fala sobre visita ao Sirius, um superlaboratório brasileiro

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Os projetos desenvolvidos no superlaboratório Sirius onde é pesquisado o uso de novas tecnologias na criação de medicamentos, extração do petróleo, obtenção de energia e  novos fertilizantes foi o assunto destacado em Plenário pelo senador Izalci Lucas (PSDB/DF), nesta quinta-feira (23).  Izalci falou sobre a visita que fez às instalações do laboratório em Campinas onde atuam 200 empresas brasileiras e mil pesquisadores.

O senador salientou que o Sirius é hoje a maior e mais complexa infraestrutura de pesquisa já construída no país e uma das primeiras fontes de luz síncrotron de 4ª geração do mundo. “As fontes de luz sincrotron são equipamentos extremamente versáteis, que permitem a investigação de qualquer tipo de material para aplicação em praticamente todas as áreas do conhecimento”, disse.

Ao ressaltar que existem inúmeras utilizações para a luz sincrotron, Izalci deu alguns exemplos de como o uso dessa ferramenta vai contribuir para a preservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos. “Serve ao desenvolvimento de materiais e sistemas para células solares, baterias, às pesquisas na área de cosmética e saúde, de novos materiais mais leves e eficientes – como plásticos, vidros e fibras, que podem ser utilizados em aviões, automóveis – e  à exploração de óleo e gás em águas profundas, como o pré-sal”, listou o senador. Segundo explicou, o custo total desse superlaboratório é de r$ 1.8 bilhão, dos quais já foram investidos r$ 1.3 bilhão, com orçamento já garantido para sua conclusão.

Na avaliação do senador, é em momentos de crise que investir em ciência e tecnologia é fundamental para o desenvolvimento de um país. Ao citar a iniciativa americana de lançar um programa nesse sentido em plena crise da economia em 2007, Izalci afirmou que através da ciência e tecnologia é possível gerar inovação e novas ideias para ajudar um país a sair da dificuldade.

Izalci considerou a iniciativa como um exemplo a ser seguido em Brasília e criticou a destinação de recursos para obras, como o Estádio Mané Garrincha, que custou quase o valor do superlaboratório e que não geram crescimento econômico, nem oportunidade de emprego e renda. “A nossa capital estacionou no tempo e no espaço. Não evoluiu, não inovou, ao contrário, andou para trás em razão de escolhas desastradas de nossos governantes. Como disse o poeta francês, Victor Hugo: Saber exatamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo”, concluiu o senador.

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