A aposta do Brasil na biotecnologia e na biodiversidade
A Comissão do Futuro do Senado reuniu-se para debater a relevância e a urgência da bioeconomia para o Brasil
Instituída pelo Senado, a Comissão do Futuro reuniu-se na sexta-feira (6)
para buscar informações e soluções que sejam capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil. Seu presidente, o senador Izalci Lucas (PSDB/DF), ressaltou que “a bioeconomia traz para o país desenvolvimento, apoio à cultura local e, sobretudo, valor agregado aos produtos e riquezas do país”.
Como exemplo a ser seguido, os participantes citaram a criação da Embrapa que colocou o agronegócio brasileiro como um dos maiores produtores de alimentos do mundo e um pólo financeiro do país.
Leia abaixo as declarações dos palestrantes convidados:
“Como um país que tem o maior banco genético e a maior floresta tropical do planeta, a biotecnologia e a biodiversidade não tenha mais relevância que o petróleo e o minério que são riquezas esgotáveis e não renováveis?” — Alex Fiuza de Melo (Ex-Secretário de Ciência e Tecnologia do Pará e ex-Reitor da UFPA).
“O Brasil iniciou o debate ainda em 1999, dirigiu no âmbito internacional o debate sobre a bioenergia, que hoje está sob a direção dos EUA que trata da transição de recursos fósseis para recursos de bioenergia” ¨Marcelo Kalled Poppe (Pós-graduação em Sistemas de Conversão de Energias Renováveis em sócio-economia de Desenvolvimento na UFRJ).
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação participado de encontros, no país e no exterior, de debates e soluções com projetos em todas as áreas para o desenvolvimento científico e tecnológico. Essas informações, avalia Izalci, servem para o Congresso produzir uma legislação mais moderna.