Izalci aponta inconsistências entre depoimentos de William Santana e Regina Célia

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O senador questionou o técnico da Divisão de Importação do Ministério da Saúde, William Amorim Santana sobre responsabilidades de decisões envolvendo o contrato de compra da vacina Covaxin

A CPI da Pandemia, ouviu, nesta sexta-feira (9) o técnico da Divisão de Importação do Ministério da Saúde, William Amorim Santana. Ele respondeu sobre irregularidades no contrato e em documentos apresentados durante o processo de compra da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech, que é representado no Brasil pela Precisa Medicamentos.

“Há uma contradição entre os depoimentos de Regina Célia Oliveira, da área de fiscalização, e o seu. Ela afirmou que a responsabilidade dela é sobre a quantidade de doses. Ela disse que não foi alertada sobre a questão da Madison Biotech. Então, não houve análise sobre essa empresa? Quem autorizou? Por que a Divisão de Importação deu andamento no processo?”, perguntou o líder do PSDB, Izalci Lucas.

Santana, foi acusado por Regina Célia pela permissão do pagamento, que não fazia parte do contrato, de doses da vacina à empresa Madison Biotech. Ele alegou que não lhe cabia a tarefa de autorizar o pagamento a uma empresa de fora.

Após alertar ao depoente que há divergências nas afirmações, uma vez que a fiscal está dizendo que a responsabilidade da continuidade é da importação e não é dela, Izalci foi informado pelo representante do Ministério da Saúde que ele iria encaminhar ao senador e à CPI material sobre as trocas de e-mail. Neles, Regina Celia se manifesta junto ao fornecedor, que autoriza e aceita as justificativas que foram apresentadas, o que permitiu a ratificação da autorização do prosseguimento da primeira parcela, com uma solicitação de declaração sobre quem seria a empresa Madison Biotech.

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