Izalci defende que recursos não aplicados na educação em 2020 sejam utilizados em 2021 e 2022

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O senador afirmou que as escolas vão precisar dos recursos para o retorno às aulas para capacitar professores e alunos para o ensino à distância

A avaliação foi feita pelo senador Izalci Lucas (PSDB/DF), nesta terça-feira (31), durante discussão da PEC 13/2021 que desobriga União, Estados, DF e Municípios a terem gastos mínimos com a Educação. De acordo com a PEC, Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão ser responsabilizados pelo descumprimento da lei, em 2020, em razão da crise fiscal causada pela pandemia.

A matéria foi retirada de pauta a pedido dos líderes. O senador Izalci Lucas defendeu que, uma vez que os recursos de 2020 não foram aplicados, que eles sejam utilizados agora em 2021, quando grande parte das escolas voltará ao presencial, e em 2022. Izalci considera que esse dinheiro deve ser usado para aparelhar as escolas públicas para o retorno às aulas e para o ensino remoto.

“Que as escolas possam aproveitar esses recursos. A atividade educacional exige mais investimento em função do ensino remoto, porque as escolas não tinham e não têm estrutura para oferecer internet para os alunos”.

Para o senador, neste momento da pandemia, os investimentos em educação deveriam aumentar, uma vez que, com o fechamento das escolas houve um perda de dois anos na educação. Izalci também destacou que a pandemia trouxe luz para a questão das desigualdades entre a educação pública e a privada.

“De fato, as nossas escolas não estavam e não estão preparadas para o novo século, para o novo desafio da era digital e da internet”, lamentou.

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