Fraude bilionária no INSS – Izalci cobra investigação rigorosa e critica governo
O senador Izalci cobra investigação rigorosa por parte dos órgãos públicos e critica governo
Escândalo bilionário atinge aposentados e pensionistas
O senador Izalci (PL-DF) tem liderado as denúncias sobre um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que causou um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões. O caso afeta milhões de aposentados e pensionistas, que tiveram seus benefícios descontados de forma irregular.
CPMI como instrumento de investigação
Izalci tem cobrado a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar responsabilidades políticas e identificar os culpados pelo rombo nos cofres públicos. “Não estamos falando de investigar um batom em uma estátua, mas do sustento e respeito a quem dedicou a vida ao trabalho”, afirmou.
Denúncias contra o governo federal
O senador criticou duramente o governo federal pela negligência diante do caso e pela manutenção de servidores públicos envolvidos. “Imagine que você contratou alguém para cuidar da sua casa e, ao voltar, percebe que sumiram coisas. Se quer investigar de verdade, demite as duas pessoas. O governo Lula manteve”, disse Izalci, ressaltando que não faz pré-julgamento, mas cobra postura firme contra a corrupção.
Questionamento ao “Meu INSS Vale+”
Em audiência recente com o presidente do INSS, Wolney Queiroz, Izalci questionou a criação do produto financeiro “Meu INSS Vale+”. Segundo ele, o serviço foi implementado sem licitação, compromete até 75% do valor dos benefícios e favorece exclusivamente a plataforma PicPay, configurando abuso contra os beneficiários.
Histórico de combate às fraudes
O senador relembrou sua atuação como presidente da comissão que analisou a Medida Provisória 871, de 2019, que combate fraudes previdenciárias e gerou economia estimada em R$ 9,8 bilhões. “Corrupção é como unha, tem que cortar toda semana senão cresce”, enfatizou.
Discrepância no tratamento de investigações
Izalci criticou a rapidez da instalação da CPMI do 8 de Janeiro em contraste com a demora para a CPMI do INSS. “Dois pesos, duas medidas. Quando interessa, tem pressa. Quando envolve os idosos, dizem que não há tempo.”
Compromisso com a transparência
Para o senador, o Congresso Nacional tem o dever constitucional de investigar o Executivo e garantir transparência. “Quem serve o Brasil precisa ter lado. Seguiremos atuando para proteger os aposentados e garantir que os culpados sejam punidos.”
