SENADO COMEMORA 60 ANOS DA UNB
A Universidade de Brasília, que completa 60 anos, foi homenageada nesta segunda-feira (25/04), em sessão solene realizada pelo Senado. Presidida pela senadora Leila Barros, a UnB foi celebrada em discursos do senador Izalci Lucas, da Reitora Márcia Abrahão, dos presidentes do Diretório Central de Estudantes, Monna Rodrigues, da Associação de Funcionários, Edmilson de Lima, e dos Docentes, Jacques de Novion, além de senadores e deputados.
“ESTAMOS AQUI HOJE PARA CELEBRAR A UNB, EXEMPLO DE MODERNIDADE, DE UNIVERSIDADE ABERTA… E, REGISTRAR QUE A UnB É UMA UNIVERSIDADE INCLUSIVA, QUE RECEBE UM RECORDE DE ALUNOS FORMADOS EM ESCOLAS PÚBLICAS”, afirmou Izalci.
O senador destacou também a importância social e acadêmica da Universidade, que formou 300 mil estudantes, sendo mais de 230 mil em graduação e outros 60 mil em cursos de Pós-Graduação, em Mestrado e Doutorado. Ressaltou ainda o enraizamento da Universidade no Distrito Federal com a criação de Campus no Gama, em Ceilândia e em Planaltina.
Izalci aproveitou para lembrar seu compromisso com o conhecimento ao ter aprovado sua emenda, que incluiu a Inovação na Constituição; e lei, também de sua autoria, que proíbe o contingenciamento dos recursos do Orçamento da União destinados à Ciência, Tecnologia e Inovação. O senador também afirmou que vai se somar aos esforços para aperfeiçoar a Legislação de incentivos para estimular as doações às Universidades. E ressaltou que esta à disposição da UnB:
“MEUS PARABÉNS PELO TRABALHO REALIZADO NESTES 60 ANOS PELO DESENVOLVIMENTO, A LIBERDADE E A CONSTRUÇÃO DE UM PAÍS MAIS IGUAL, MAIS FORTE E MAIS JUSTO. QUE A UNB CONTINUE A SER EXEMPLO DE CONHECIMENTO E LIBERDADE E, ACIMA DE TUDO, DO PENSAR”.
A Reitora da UnB, Márcia Abrahão, agradeceu o reconhecimento e o apoio dos representantes do Distrito Federal no Congresso à Universidade de Brasília. Citando rankings produzidos por instituições internacionais de qualidade, relatou que a UnB está entre as 4% de Universidades consideradas as melhores do mundo, sendo a 6ª no ranking do Brasil e a 16ª no da América Latina.
A Reitora abordou a resistência da UnB na ditadura militar, lembrando que “perdemos quase todos os nossos professores e estudantes foram assassinados”. Ela lembrou o nome de Honestino Guimarães, que presidiu a Federação dos Estudantes da UnB, e após ter sido preso foi assassinado em 1973. Fez questão de destacar que depois de 18 homens reitores e 54 anos após a sua fundação, ela é a primeira mulher Reitora. E para demonstrar o vanguardismo da UnB disse que foi a primeira a instituir as cotas, a promover um vestibular inclusivo para indígenas e substituir o vestibular por programas de avaliação seriada do ensino médio.
“NÓS RESISTIMOS, NÓS NOS REERGUEMOS, NÓS NOS REINVENTAMOS”, afirmou Márcia Abrahão.